São Caetano do Sul é um município brasileiro do estado de São Paulo, na mesorregião Metropolitana de São Paulo e microrregião de São Paulo, sua população estimada é de 155.000 habitantes, sua área total é de 15,3 km², situa-se a uma altitude de 744 metros, distante da Capital 12 km, e os limites são Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo.

É a cidade com o melhor IDH do Brasil, também com o 37º maior PIB, à frente de capitais como Natal, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, entre outras, o aniversário da Cidade é dia 28 de Julho, e o gentílico é sulsancaetanense.

A região em que hoje se situa o município de São Caetano do Sul é ocupada desde o século XVI, quando era conhecida como Tijucuçu. Foi área de fazendas de moradores do antigo povoado, depois vila (1553), de Santo André da Borda do Campo, extinta por ordem do governador-geral. Sua população e seu predicamento de vila (município) foram transferidos para o povoado jesuítico de São Paulo de Piratininga- 1560.

A partir do começo do século 17, fazendeiros e sitiantes da hoje região do ABC começaram a migrar para o Vale do Paraíba, onde surgiriam as vilas de Taubaté e de Santana das Cruzes de Mogi (Mogi das Cruzes). Dois desses fazendeiros e criadores de gado doaram suas terras para o Mosteiro de São Bento da vila de São Paulo, um onde viria a ser São Bernardo e outro onde viria a ser São Caetano. Nesta última região, o doador foi o capitão Duarte Machado, em 1631, que participara da bandeira de Nicolau Barreto aos sertões dos índios Temiminó, em 1602, para captura e escravização de indígenas. Foi ele também membro da Câmara da Vila de Piratininga, onde exerceu a função de almotacel.

Quarenta anos depois, em 1671, Fernão Dias Paes Leme arrematou em leilão o sítio do falecido capitão Manuel Temudo, também no Tijucuçu, e o doou ao mesmo Mosteiro de São Bento. Formou-se, assim, a Fazenda do Tijucuçu, utilizada pelos monges beneditinos na criação de gado.

Ao redor da Fazenda desenvolveu-se o Bairro de São Caetano, no mesmo território da cidade de São Paulo. Foi recenseado pela primeira vez em 1765, quando o Morgado de Mateus determinou que se fizesse o censo da população da Capitania de São Paulo. Seus habitantes eram agricultores e tropeiros e recebiam os sacramentos na Capela de São Caetano.

Em 1871, no dia seguinte ao da Lei do Ventre Livre, a Ordem de São Bento decidiu, em seu Capítulo Geral da Bahia, libertar todos os seus escravos, em todo o Brasil, mais de quatro mil. Privada de mão-de-obra, a Fazenda de São Caetano foi desapropriada pelo Governo Imperial para nela instalar o Núcleo Colonial de São Caetano em 28 de julho de 1877. As terras da Fazenda foram divididas e distribuídas a colonos italianos entre 1877 e 1892, quando entrou no Núcleo a última família de imigrantes. O primeiro grupo de famílias assentado no Núcleo embarcara no porto de Gênova e chegara ao Brasil no navio italiano Europa. Procedia todo ele de Cappella Maggiore, província de Treviso, na região do Vêneto, norte da Itália.

O interesse dos trabalhadores foi logo despertado pela várzea compreendida entre os rios Tamanduateí e Meninos, local rico em excelente argila. Imediatamente começaram a aparecer os primeiros estabelecimentos que se dedicaram ao fabrico de telhas, tijolos e louças, seguindo a tradição dos antigos monges beneditinos. Data de 1758 a notícia inicial da existência de olarias na região, mas foi no ano de 1793 que se instalou a primeira indústria de telhas e tijolos em grande escala.

Quando, em 1895, surgiu a necessidade de material para o construção do Museu do Ipiranga, a olaria do sr. Giuseppe Ferrari forneceu o material necessário para a grande obra.

Em 1889, efetuou-se o recenseamento local, tendo-se verificado a existência de 322 pessoas, distribuídas em 92 lotes de terra, além de muitos outros imigrantes que aguardavam no barracão da sede da fazenda onde estavam estabelecidos há dois anos – a distribuição de novos lotes a serem cultivados. Isso indica a enorme atividade existente em São Caetano, que progredia com rapidez e, em 1896, já se tornava um dos grandes centros produtores da Província de São Paulo. A história político-administrativa de São Caetano acompanhou, em parte, seu desenvolvimento econômico. Em 1901, o território que até então pertencia ao Município de São Paulo foi anexado ao recém-criado Município de São Bernardo do Campo.

Em 1905, São Caetano era elevado a Distrito Fiscal. A fixação das primeiras indústrias coincidiu com a ascenção a Distrito de Paz, em 1916. Em 1924, o arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva, dava ao núcleo a sua primeira paróquia e seu primeiro vigário. A vila transformava-se em cidade. A Indústria Pamplona foi a primeira fábrica instalada, vindo a seguir a fábrica de Formicida Paulista, de Serafim Constantino. A primeira sociedade de caráter social e filantrópico foi a Sociedade Beneficente Príncipe di Napoli, em 1891; a segunda, a União Operária Internacional de São Caetano.

A primeira manifestação pela autonomia deu-se em 1928, liderada pelo engenheiro Armando de Arruda Pereira. O São Caetano Jornal foi criado para divulgar a déia emancipacionista, convocando os moradores do distrito de São Caetano para votar em seus próprios candidatos a vereador e Juiz de Paz nas eleições daquele ano. Os resultados não foram os esperados: em 15 de janeiro de 1929, o coronel Saladino Cardoso Franco era reeleito, pela sexta vez, prefeito do Município de São Bernardo, e São Caetano continuaria a ser um de seus distritos. O movimento, portanto, foi malsucedido.

Na década de 40, o sonho da emancipação voltou a empolgar os sancaetanenses, dando origem à segunda tentativa de obter a autonomia. o Jornal de São Caetano e a Sociedade Amigos de São Caetano lideraram o movimento em 1947. A Assembléia Legislativa do Estado recebeu abaixo-assinado com 5.197 assinaturas solicitando a realização de um plebiscito; a reivindicação foi atendida e a consulta popular foi realizada em 24 de outubro de 1948. Foram apurados 8.463 votos a favor da autonomia de São Caetano, e 1.029 votos contrários.

Em 24 de dezembro daquele ano, o governador do Estado de São Paulo, Adhemar de Barros, ratificou a decisão dos sancaetanenses, homologando a criação do Município de São Caetano do Sul, efetivada a 1º de janeiro de 1949. A primeira eleição para os cargos públicos, no mês de março seguinte, escolheu Ângelo Raphael Pellegrino primeiro prefeito e constituiu a primeira Câmara de Vereadores, ocorrendo a posse dos Poderes Executivo e Legislativo no dia 3 de abril de 1949. Em 30 de dezembro de 1953, foi criada a Comarca, instalada no dia 3 de abril de 1955.

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